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Mal de Alzheimer é tema de curso da Sociedade Brasileira de Geriatria

RIO - A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia/ Rio de Janeiro (SBGG/RJ) realiza o curso Alzheimer de A a Z no próximo sábado, dia 17 de abril, das 8h às 18h30, no Pestana Rio Atlântica Hotel com o intuito de apresentar aos profissionais de saúde uma visão mais completa sobre a doença neuro-degenerativa de difícil diagnóstico que atinge só no Brasil cerca de 500 mil idosos acima de 60 anos. O curso é destinado a geriatras, gerontólogos e médicos e profissionais de saúde interessados na doença

Inscrições podem ser feitas através do tel: (21) 2266-9150.

Apesar de se tratar de um mal que atinge um universo muito grande de idosos no mundo todo, a doença de Alzheimer ainda tem suas causas desconhecidas e costuma ser rotulada como ’demência senil’ ou ’arterioesclerose’, dificultando assim o diagnóstico precoce e o conseqüente tratamento adequado da doença. Além disso, há pouquíssimo geriatras e gerontólogos titulados no país. No Rio, somente 38 médicos têm o título de especialista em geriatria. O curso Alzheimer de A a Z visa esclarecer dúvidas e fornecer informações fazendo com que os médicos conheçam melhor os sintomas da doença possibilitando, assim, o tratamento precoce dos pacientes.

Os dados são, no mínimo, alarmantes. Em todo o mundo, 15 milhões de pessoas sofrem de Alzheimer e nos EUA o mal é a 4ª causa de morte entre idosos entre 75 e 80 anos, perdendo apenas para enfarto, derrame e câncer. Ainda neste país, estima-se que em 2030 será gasta somente com a doença a mesma verba que hoje é destinada a toda a saúde. No Rio, em 91, foi feita uma pesquisa com cerca de 500 pessoas e constatou-se que 5% da população idosa de Copacabana e 7,9% do Méier apresenta características de demência, sendo o mal de Alzheimer responsável por cerca de 60% desse total.

A rápida evolução da doença, que se dá entre 5 a 10 anos, também colabora para o agravamento do quadro psicológico e social. Entre os sintomas mais comuns estão a perda de memória e distúrbios de comportamento, que acabam sendo associados ao envelhecimento levando à família do idoso a pensar que o problema é decorrente apenas da idade avançada. Vários experimentos e estudos estão sendo feitos para prevenir e minimizar os efeitos a doença que são devastadores. Segundo Dr. Salo Buksman, presidente da SBGG/RJ, também serão abordados no curso as perspectivas para tratamentos que modifiquem a evolução da doença constituindo uma promessa de prevenção ou cura.


Fonte: Agência JB


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