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Ambulatório de Osteoporose Masculina
será aberto hoje no Rio

Fonte: Agência Brasil - 30.01.2004


Conhecer a realidade dos homens que sofrem de osteoporose, doença caracterizada pela diminuição gradativa da massa óssea do corpo, é o que pretende o Ministério da Saúde (MS) com a inauguração às 13h, no Rio de Janeiro, do primeiro Ambulatório de Osteoporose Masculina do Brasil, que funcionará no Hospital de Traumato-Ortopedia (HTO).

A osteoporose é responsável por um significativo percentual de fraturas graves, principalmente no fêmur, que podem levar até a morte. A doença é muito comum em mulheres após a menopausa, mas não é exclusiva do sexo feminino. Entre os homens, segundo o Ministério da Saúde, de 4% a 6% são afetados após os 50 anos. E caberá ao ambulatório estudar a incidência da doença, já que hoje a maioria das informações vem de entidades americanas e européias. O objetivo é promover, no futuro, campanhas de esclarecimento à população.

Em termos mundiais, os números da osteoporose masculina justificam a preocupação do governo brasileiro. Uma pesquisa realizada pela Universidade do Arizona (EUA) revelou que um em cada oito homens maiores de 50 anos terá pelo menos uma fratura decorrente da osteoporose ao longo da vida.

Dentro dessa faixa etária, de 33% a 47% da população masculina mundial já têm osteopenia, estágio anterior à osteoporose. Segundo informações do MS, aproximadamente 30% das fraturas de fêmur ocorrem em homens, apesar de eles apresentarem o problema cerca de dez anos mais tarde que as mulheres (75 anos nos homens e 65 nas mulheres).

O índice de mortalidade em função da fratura de fêmur também é maior no sexo masculino. Enquanto 17% das mulheres morrem um ano depois da fratura, nos homens esse número quase dobra, subindo para 31%. Embora a ocorrência da osteoporose em mulheres seja mais divulgada, com o envelhecimento, a incidência se equilibra entre os sexos.

Para o coordenador de Projetos para Idosos do HTO, Salo Buksman, "o maior alarde em torno da versão feminina da doença se deve ao impacto mais dramático ocorrido nas mulheres, já que costuma aparecer mais precocemente e de maneira súbita após a menopausa, quando as mulheres têm grande perda óssea".

Para se inscrever no projeto, os interessados do sexo masculino e maiores de 50 anos devem comparecer à sede do HTO no Rio de Janeiro (Rua do Resende, 156, Centro) às sextas-feiras, entre 13h e 16h, levando documento de identidade e comprovante de residência. Com a criação do Ambulatório de Osteoporose Masculina, a estimativa do Ministério da Saúde é atender cerca de 200 pacientes por mês.


Repórter não informado


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