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Vioxx deveria ter saído do
mercado há quatro anos, diz "Lancet"

O antiinflamatório Vioxx deveria ter sido retirado do mercado há quatro
anos, já que existiam provas suficientes de que ele aumentava o risco de infarto do miorcárdio, afirma a revista médica "The Lancet".

O grupo farmacêutico americano Merck, que teve vendas de US$ 2,5 bilhões com o Vioxx em 2003, decidiu retirá-lo do mercado mundial em setembro passado devido a um estudo que mostra um aumento dos riscos de acidentes cardiovasculares e de crise cardíaca nos pacientes depois de 18 meses de tratamento.

Mas, de acordo com o estudo publicado pela prestigiada revista médica britânica, "os dados mostram um aumento dos riscos de infarto do miocárdio depois de alguns meses de tratamento, e esse risco é independente da dose".

"Não é certo que a Merck sobreviva a este crescente escândalo", afirma Richard Horton, chefe de redação da Lancet. Horton afirma que Merck e a agência americana responsável pelos medicamentos, a FDA, agência que regula o mercado de alimentos e medicamentos dos EUA, agiram de forma irresponsável.

O antiinflamatório Vioxx é prescrito para tratar problemas como a artrose. No início de novembro, a FDA considerou que o remédio aparentemente provocou nos Estados Unidos 27.785 infartos do miocárdio e mortes por crise cardíaca entre 1999 e 2003.

Fonte: Folha Online


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