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A dura vida dos idosos em São Paulo
Fonte: Jornal da Tarde - 27.06.2003


A capital paulista tem cerca de um milhão de pessoas com 60 anos ou mais. “É como ter uma cidade de Campinas habitada só por idosos”, diz Marilia Berzins, da área do idoso da Secretaria Municipal de Saúde. Apesar dessa multidão de velhinhos – 9,3% da população –, a cidade não está preparada para atendê-los. Exemplos não faltam. Somente de serviços de saúde, estima-se que 600 mil idosos dependam da rede pública. O resultado para tanta procura são filas de espera de até dois anos para uma cirurgia de catarata e uma procura incansável de postos de saúde e hospitais para conseguir medicamento gratuito. A fila também é a tônica do atendimento no Fórum Social Federal Ministro Miguel Ferrante, que oferece atendimento jurídico na revisão de pensão e aposentadoria. Se esperar em pé já é penoso, pior ainda é andar pelas calçadas esburacadas. Principalmente se elas forem do escorregadio e quase sempre danificado mosaico português, abundante na cidade. E se precisar subir um andar? Esqueça os elevadores. Na Estação da Luz é esse o desafio enfrentado por idosos que mal consegue subir as escadas. Quem dirá, então, os degraus elevados dos ônibus.




Aryane Cararo e Camilla Haddad



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