O homem mais velho do mundo, o japonês Yukichi Chuganji, de 114 anos, morreu ontem em sua casa. Aposentado das atividades de criador de bicho-da-seda, Chuganji vivia com sua filha Kyoko, de 72 anos, na cidade de Ogori, a 890 quilômetros de Tóquio. A causa da morte foi natural.
Até para os padrões japoneses, a longevidade de Chuganji foi um fenômeno.
Ele superou em 36 anos a expectativa de vida de seus compatriotas do sexo masculino. Chuganji nunca consumiu bebidas alcoólicas. Preferia seu copo diário de leite e suco de maçã de vez em quando. Nas refeições, gostava de comer carne de vaca e de porco com arroz e sopa.
Chuganji nasceu na vila rural de Kyushu, no dia 23 de março de 1889. Era 1914, quando ele se casou. Da união, nasceram cinco filhos: quatro meninos e uma menina. A família cresceu e deu a Chuganji 7 netos e 12 bisnetos.
Por enxergar mal, ele raramente se aventurava a sair da cama nos últimos tempos. Mas continuava lúcido e capaz de mastigar caramelos com seus dentes.
Foi na cama que Chuganji morreu, poucas horas depois de agradecer a filha pelo copo de suco de maçã.
A terra natal de Chuganji é também onde mora a pessoa mais velha do mundo, a mulher Kamato Hongo, de 116 anos. Estima-se que haja 20 mil japoneses com mais de 100 anos, sendo que 80% são mulheres. Com a morte de Chuganji, o homem mais velho do Japão passa a ser Kameni Nakamura, que completará 109 anos na sexta-feira.
Repórter não identificado - Agências AP e Guardian
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