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A Ansiedade na Terceira Idade
21 de agosto de 2003


A ansiedade em geral é desencadeada por aborrecimentos, sofrimento ou perdas. Outras vezes há preocupação com dinheiro, saúde, segurança. A falta de adaptação à aposentadoria é um fator de desequilíbrio emocional no idoso.

Na ansiedade há uma tendência a não se preocupar consigo mesmo, surgindo o desleixo, falta de preocupação com a aparência, etc. Há em geral preocupação fixa com um determinado assunto, em detrimento de tudo em volta. O pensamento fica difícil. Há dificuldade de concentração, insônia e impaciência. Há queda da memória.

O comportamento fica modificado e com características ligadas a personalidade de cada um, isto é, podendo ocorrer manifestações agressivas, depressão, etc. Algumas vezes pode haver atitudes que se confundem com a demência.

Há tensão muscular, surgindo dores musculares em alguns casos, que se situam em geral nas costas ou na nuca. Freqüentemente ocorrem tremores nas mãos, palpitações, sudorese. A ansiedade e suas manifestações são muito freqüentes e podem se confundir com inúmeras doenças.

O tratamento deve atingir a causa básica na tentativa de eliminá-la ou pelos menos suavizá-la. O uso de medicamentos tranqüilizante, em geral benzodiazepínicos, é útil nas situações mais críticas e deve ser feito com muito critério e sempre por tempo curto. O uso prolongado de tranqüilizantes leva invariavelmente à dependência, o que provoca o aumento da ansiedade.

A atividade física regular ou a realização de tarefas relaxantes (leitura, pintura, etc) conseguem os melhores resultados no combate à ansiedade. Algumas vezes há necessidade de orientação por parte de terapeuta ocupacional.

O estresse é o estado de tensão emocional que produz um estado psicológico desagradável, caracterizado por irritabilidade, distúrbios do sono e do apetite, dificuldade na concentração, e preocupação exagerada com relação a situações triviais. Em geral há queda no rendimento, com diminuição da memória e impotência. Pode ser desencadeado por uma situação súbita (um assalto, por exemplo) ou por situações conflitantes continuas e seguidas.

Na terceira idade as situações "estressantes" podem levar a alterações cardiovasculares, hipertensão arterial, com diversas conseqüências, às vezes graves, como o infarto do miocárdio, doenças gástricas e intestinais.

Outras vezes podem ser acompanhadas de distúrbios psicológicos os mais variados, como depressão ou agitação. Pode ocorrer o agravamento de uma doença que estava equilibrada, como o diabetes, por exemplo, ou ainda favorecer à queda da imunidade, diminuindo a resistência às infecções.

Para o tratamento do estresse, é fundamental identificar-se a causa. O seu tratamento se baseia em relaxamento, exercícios físicos, e uso de substâncias psicotrópicas.

Nas últimas duas décadas foi dada grande atenção aos fatores geradores de tensão e suas conseqüências em pessoas jovens, como o que ocorre nas doenças cardíacas que tem no fator tensional uma de suas principais causas, havendo um grande avanço na profilaxia e no tratamento das doenças das coronárias.

A maior arma contra o estresse é a atividade relaxante, que pode ser a fisioterapia, massagem, caminhada (“jogging”), a música, a pintura, etc, sempre realizada com regularidade. Na grande maioria das vezes são obtidos bons resultados sob orientação da terapia ocupacional, que é direcionada ao combate da tensão emocional.


Fonte: eHealth Latin America - Autor: João Roberto D. Azevedo



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